segunda-feira, 17 de março de 2008

Queimada Viva


Este é um livro que aconselho vivamente a toda gente, mas principalmente às mulheres; já que este é um livro muito emotivo e de grande interesse, pois retrata a vida de uma jovem rapariga da Cisjordânia que vive como todas as raparigas daquele país, mas com uma história muito diferente do que seria habitual.
Até ter lido o livro não tinha a noção do que era viver sem liberdade. As mulheres nestes países não podem falar, não podem olhar em frente e são espancadas diariamente. São mais mal tratadas do que um cão. Mas, infelizmente, não há nada que possamos fazer. Esta é a religião deste país onde só os homens têm direitos.
Quando li o livro fiquei um pouco espantada. Não sabia que existiam sítios que tivessem este tipo de religião. O livro é realmente um bom assunto para se tratar hoje em dia e acredito que pouca gente saiba desta situação.
A autora consegue transmitir bem aquilo que sente e as recordações que ainda tem daquele período da sua vida. Não deve ter sido fácil, e isso nota-se pela sua maneira de escrever e de contar ao leitor tudo o que ela viveu, tudo aquilo que sofreu, e por isso o livro tem um encanto especial. O que é certo, é que ela escreveu tudo de forma a que nós, os leitores, conseguimos pôr-nos no lugar dela e imaginar que tudo aquilo nos aconteceu a nós, como se fossemos nós próprios a viver aquela situação. Então deixa-nos com uma grande expectativa de que todas as mulheres daquele país tenham um final tão feliz como o dela!
É um livro encantador e especial! E que nos puxa para a sua leitura no mínimo de dias possíveis! Acabamos um capítulo e queremos logo ler o próximo para saber como toda a história acaba! Por isso, aqui fica um conselho para que todos o leiam!

Marta Costa nº24

1 comentário:

Anónimo disse...

Bem, Marta, esse livro deve ser um espectáculo. Já ouvi falar muito bem dele, mas ainda não o li. Talvez o faça brevemente.
=D

Bom texto. Continua :D
bjinhO