segunda-feira, 1 de junho de 2009

Á Procura…

Estamos perto. Estamos perto do fim que é apenas o início para uma nova jornada, cheia de obstáculos, de conquistas, de amizades e de perdas. Mas acima de tudo é mais um desafio para vivermos a nossa vida, mais um dos muitos que esperemos que nos reserve. A vida é um jogo e nós somos as peças.
Pensamos que temos tempo para ver, sentir, saborear, cheirar e ouvir tudo o que nos rodeia; mas quando não sabemos o que a vida nos reserva, temos de aproveitar esta ao máximo.
Com o fim do ano lectivo, tudo e nada nos passa pela cabeça. Pensamos nos exames que estão quase a chegar, mas pensamos também como sentimos que o nosso dever de aluno está cumprido. Falta-nos agora apenas uma semana para chegarmos ao fim de mais um período e é com grande euforia que esperamos que ele chegue. Depois dele não haverá mais testes e com eles más recordações das entregas.
Mas será que depois de tudo o que passamos até agora; será justo dizermos que encontramos um sentido para a vida, para a nossa existência? A vida é longa mas desde cedo temos de encontrar o nosso lugar no mundo e lutar para nos enquadrarmos na sociedade. É isto que fazemos, enquadramo-nos para que nenhum de nós tenha de parecer “anormal” aos olhos da sociedade. Desde pequenos que somos ensinados a agir assim.
A sociedade é a máquina que faz mover o mundo, podendo move-la para melhor ou pior. Apesar de homem não fazer por mal, pois foi ensinado a agir assim, ele acaba sempre por discriminar, quer seja por um riso, um olhar o homem marca tudo o que o rodeia. É como se fosse uma tela que nós pintamos com os símbolos e com as nossas próprias tintas, que são a nossa marca.
Mas se a sociedade é assim tão ingrata, porque as pessoas continuam a batalhar para entrar na “colmeia”? Será que é pela protecção que nos oferece ou porque tem lá algo tão “doce” e indescritível que nos chama? Quero pensar que é a parte doce, a parte boa da vida. Quero imaginar que juntos ultrapassamos todos as dificuldades e juntos podemos dar um sentido à vida.
Recorrendo aos livros apresentados nas aulas, uma abelha sozinha não é nada e com o frio acaba por morrer; já uma colmeia luta para o mesmo fim, trabalha em equipa. O sentido para a sua existência é proteger as novas gerações para que a colmeia sobreviva. Quanto as abelhas podemos dizer que não têm medo de arriscar, apesar de poderem perder tudo. Será que um dia iremos ser assim como as abelhas?



Ana Carolina Ferreira Torres nº1

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