segunda-feira, 8 de junho de 2009

Aos alunos do 11º ano Turma C

Aventurar-me a escrever umas breves palavras não é fácil, mas a ocasião vai concerteza tolerar a minha falta de jeito; de jeito e não só, pois foi também uma aventura conseguir chegar ao "blog" para escrever o texto ...
Alguns de vocês já me acompanham há 5 anos (UF! que seca!! dirão!!!), outros há menos tempo, mas não deixa de ser o suficiente para se estreitarem laços, que numa despedida são difíceis de desfazer! Claro, eu falo por mim!!!
É chagada a altura de muitos sonhos continuarem, mas, ainda há uma meta para ultrapassarem, os "mal amados exames", que vão decidir muito e muito ...
E talvez agora tenha que ser "politicamente incorrecta", mas alguns nada ou pouco fizeram para os superar, outros sim, foi muito bom trabalhar com eles e para eles, faz bem ao nosso ego ver , que depois do esforço feito para os ajudar, eles atingem o sonho que os fará mulheres e homens com uma profissão por eles escolhida. Oxalá o sonho continue...
Apesar de não termos tido muito tempo de convivência, temos concerteza momentos e lembranças que valem muito.
Para todos MUITA SORTE e quem sabe ATÉ SEMPRE
A Professora de Biologia / Geologia
Maria José C. Rodrigues da Costa

terça-feira, 2 de junho de 2009

Dúvida

O teu olhar me magoa, na minha mente continuam aqueles momentos que foram poucos mas foram vividos.
Vejo o teu rosto tão sério, tão sincero e dói saber que a causa de tudo isto fui eu! Desci por escombros dos meus sentimentos, falei de maneira “estúpida” o que não sentia. Refugiei-me atrás de mascaras, não admitindo a realidade.
Resta a lembrança, ainda pode sentir o teu cheiro e momentos onde ouve alguns sorrisos e trocas de olhares que gostaria que tivessem durado uma eternidade.
Como eu digo embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.
Gostaria que o tempo tivesse parado quando tudo era perfeito, de repente veio uma brisa e mudou tudo.
Sinto que deixei a minha alma num outro local perto da tua presença, e que é dessa alma que tiro o ar que respiro e que sem tua licença, se tornou um manto de sonho no qual navego a cada amanhecer, sinto que o corpo é uma mera sombra fingindo viver, que no fundo queima na esperança que as horas passem, e os dias andem apenas para te ver…
Quando te vejo a aquele querer-te e não te querer ao mesmo tempo!



*Andreia Pereira

...


Muitas pessoas devem perguntar porque continuo a escrever aqui, se já não conta para a avaliação. Mas na verdade eu não escrevo textos só para ser avaliada, mas sim porque gosto de escrever.
Sempre fui uma pessoa muito fechada, gostava de escrever mas não gostava que ninguém o lê-se.
Posso dizer que não achei muita piada quando o professor de Português disse que tínhamos que escrever textos para lhe entregar e meter no blogue. Pensei mesmo: “lá terei que deixar de escrever os textos que gosto e escrever algo que toda agente possa ler”.
Agora posso-lhe agradecer por ter tido esta iniciativa! Já não tenho medo que leiam o que escrevo, só transmito o que sinto, o que penso, e quem não gosta paciência. Também não escrevo para agradar a ninguém…
Andreia Pereira*

segunda-feira, 1 de junho de 2009


De Férias?


À muito que ansiamos por umas férias, férias essas que para alguns são muito bem merecidas! Dias e dias de trabalho, sem um único minuto de descanso, sem desviar um único olhar, sempre com a cabeça enfiada por entre os montes de livros que temos de estudar, que temos de saber na ponta da língua...
Para quem diz que a vida de estudante é fácil, está redondamente enganado! É claro que temos os nossos bons momentos e que no há outra altura na vida melhor do que esta pelo qual estamos a passar!
Hoje, com o teste de português feito, podemos considerar-nos de férias! Mas não por muito tempo... para além do duro ano que é o 11º, ainda temos pela frente os exames que são, na verdade, a parte mais aterrorizante e decisiva! Por isso, apesar de acabarem as aulas, tal não significa que tenhamos que deixar de estudar, porque agora é ainda pior!
Por isso, la se vão as nossas férias! Ainda nos resta algum tempo depois da tremenda fase de exames, mas já não é nada como antes... Acaba por ser bom, é sinal de que estamos a crescer e que finalmente as nossas decisões vão ser muito importantes para aquilo que queremos num futuro mais longínquo! Há quem ainda não tenha muito bem definido os seus objectivos e as suas metas, não é fácil decidir uma coisa que nos acompanhará até ao fim da vida...
Esta é a altura em que nós, alunos, mais sofremos... e se por acaso no final do ano não conseguirmos ter entrado numa universidade, não vamos desistir, porque nós sabemos que temos capacidades de conseguir o que queremos e não nos deixarmos cair desamparados, só precisamos de muito luta e força de vontade para que tudo dê certo!
Por isso, desejo muita sorte a todos e que todos consigam chegar onde querem :D
Ah, e nao se preocupem, vamos pensar que os exames sao apenas mais um teste como todos os que temos feito até agora!

Marta Costa nº22

Simplesmente maneira de exprimir sentimentos

Algumas pessoas têm dito que eu só escrevo coisas tristes aqui. Só que eu nunca fui uma boa pessoa para escrever textos felizes, optimistas nem engraçados. Desde cedo tudo o que escrevia tinha um clima pesado…
Uma professora no 7º ano até chegou a perguntar a minha mãe como eu andava, se tinha perdido alguém de quem gostasse muito.
Mas ao contrário duque escrevo, considero-me uma pessoa muito bem disposta. Uma das minhas citações preferidas até é de Charles Chaplin: “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso canta, chora, ri, vive intensamente antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.”
Agora assim como há aqueles que escrevem crónicas engraçadíssimas capaz de matar alguém de tanto rir, há aqueles também que preferem escrever textos mais tristes, mais pessimistas. Até onde isto interfere na minha personalidade, no meu modo de viver? Nada, sinto-me apenas melhor se deitar tudo cá para fora, embora que seja para uma simples folha de papel.
Se estou passando por um momento triste na vida, é duro e mau, mas faz parte. Mesmo que não estivesse, não saberia escrever para expressar o quando feliz eu estaria. A alegria é algo tão complexa e maravilhosa, que é impossível de se definir em palavras…




Andreia Pereira*
11º C Nº 6
O tempo é das coisas que talvez tanhamos mais a certeza que já não volta atrás. O tempo é um instante, o instante é o agora e o agora já passou, já lá vai. O que estou a escrever agora, neste momento, já faz parte do passado, porque quando pensei o que estou a escrever agora já estava a passar. É por isso que temos de pensar bem no que fazemos: porque o tempo é irreversivel, podemos até tentar emendar, mas, a verdade é que não se apaga da nossa vida como se fosse um papel e uma borracha. Por isso temos de ter certeza do que queremos fazer, e ter uma grande conciência para tentar mos fazer as melhores opções. É claro que é mais facil escrever do que na fazer prática, dizer é uma coisa e fazer é outra. Eu também estou sempre a fazer asneiras. Mas na vida tudo vale a pena o que é bom porque ficamos felizes, e o que é mau porque aprendemos. Para a proxima damos o nosso melhor ou pelo menos tentamos.

Luísa nº2/ 11ºC
Hoje quando estavamos a fazer o teste de português, na parte de fazer o resumo ou a síntese, li o artigo pela primeira vez. E pensei que realmente cada vez mais os pensamentos das pessoas estão centrado em consumir (quermos comprar e comprar). As amizades só se criam para nosso benéficio e interesse (nem que seja para esquecer velhas amizades), eu sei que não são todos assim mas grande parte é. A verdade é que cada vez mais nos movemos apenas em torno do que é útil e do que é bom para nós. Sem nos preocoparmos com os outros. O que nos inporta é as aparências, a imagem (que por vezes é falsa nos dias de hoje tudo é posível), com o que os outros pudem pensar de nós, e por vezes esquecemo-o do que realmente é imporatante, o que nós somos de verdade, e sentirmo-nos bem assim. Mas é muito díficil porque por vezes dizemos e pensamos uma coisa e depois fazemos outra completamente oposta.

Preocupada...

Já deixamos de prestar atenção, quando os jornais reflectem na primeira página números assustadores sobre a quantidade de desempregados deste país. A situação está mesmo má para os trabalhadores e para aqueles que procuram um emprego cada vez está pior.
Imaginemos que tiramos o 12º ano e depois? Será que vale a pena irmos tirar um curso, que por muito que gostemos não vai ter saída profissional? Entrarmos numa universidade, tiramos o nosso curso e depois? Ou vamos para fora do país ou então teremos de encontrar outro trabalho fora da nossa área em estudo, isto é se conseguirmos encontrar sequer emprego. As opções não são muito favoráveis para as novas gerações.
Á medida que o tempo passa o mercado fica cada vez mais saturado e como tal a porta, para podermos escapar e termos uma oportunidade no estrangeiro, abre-se. Cada vez mais opta-se por tirar o curso no estrangeiro através de bolsas de estudo ou opta-se por pagar os custos todos. Esta última não é muito rentável para a classe menos abastada, economicamente, pois se muitas das vezes não têm dinheiro para comer, muito menos têm dinheiro para mandar estudar os filhos para fora.
Por isso como vamos libertar Portugal deste fosso económico? A nova geração não tem suporte para viver numa economia tão frágil como se de um cristal se tratasse. Tudo mudou. Por exemplo, nas gerações dos nossos pais, eles emancipavam-se cedo, por volta dos 19 anos, no máximo. E apesar de não haver uma economia forte, esta permitia que houvesse empregos duradouros para quase todas as pessoas, ao contrário de agora.
Hoje em dia, um jovem que queira constituir família não consegue, saindo da casa dos pais com cerca de 30 anos, a tarefa de ser independente torna-se uma missão impossível. Os jovens que têm a sorte de encontrar emprego, podem estabilizar, minimamente, a sua vida; mas já aqueles que não encontram um emprego, não podem estar dependentes dos pais para toda a vida, tendo com isso de emigrar para países que lhes garantam trabalho.
A vida dos jovens de hoje em dia não é fácil, mas as empresas ao decretarem falência, também é um facto que não ajuda muito. Não digo que a culpa seja só das empresas, pois isto é uma cadeia, mas se o mundo continuar assim, como iremos viver num planeta em que as coisas pioram a cada minuto que passa?


Ana Carolina Ferreira Torres nº1

Á Procura…

Estamos perto. Estamos perto do fim que é apenas o início para uma nova jornada, cheia de obstáculos, de conquistas, de amizades e de perdas. Mas acima de tudo é mais um desafio para vivermos a nossa vida, mais um dos muitos que esperemos que nos reserve. A vida é um jogo e nós somos as peças.
Pensamos que temos tempo para ver, sentir, saborear, cheirar e ouvir tudo o que nos rodeia; mas quando não sabemos o que a vida nos reserva, temos de aproveitar esta ao máximo.
Com o fim do ano lectivo, tudo e nada nos passa pela cabeça. Pensamos nos exames que estão quase a chegar, mas pensamos também como sentimos que o nosso dever de aluno está cumprido. Falta-nos agora apenas uma semana para chegarmos ao fim de mais um período e é com grande euforia que esperamos que ele chegue. Depois dele não haverá mais testes e com eles más recordações das entregas.
Mas será que depois de tudo o que passamos até agora; será justo dizermos que encontramos um sentido para a vida, para a nossa existência? A vida é longa mas desde cedo temos de encontrar o nosso lugar no mundo e lutar para nos enquadrarmos na sociedade. É isto que fazemos, enquadramo-nos para que nenhum de nós tenha de parecer “anormal” aos olhos da sociedade. Desde pequenos que somos ensinados a agir assim.
A sociedade é a máquina que faz mover o mundo, podendo move-la para melhor ou pior. Apesar de homem não fazer por mal, pois foi ensinado a agir assim, ele acaba sempre por discriminar, quer seja por um riso, um olhar o homem marca tudo o que o rodeia. É como se fosse uma tela que nós pintamos com os símbolos e com as nossas próprias tintas, que são a nossa marca.
Mas se a sociedade é assim tão ingrata, porque as pessoas continuam a batalhar para entrar na “colmeia”? Será que é pela protecção que nos oferece ou porque tem lá algo tão “doce” e indescritível que nos chama? Quero pensar que é a parte doce, a parte boa da vida. Quero imaginar que juntos ultrapassamos todos as dificuldades e juntos podemos dar um sentido à vida.
Recorrendo aos livros apresentados nas aulas, uma abelha sozinha não é nada e com o frio acaba por morrer; já uma colmeia luta para o mesmo fim, trabalha em equipa. O sentido para a sua existência é proteger as novas gerações para que a colmeia sobreviva. Quanto as abelhas podemos dizer que não têm medo de arriscar, apesar de poderem perder tudo. Será que um dia iremos ser assim como as abelhas?



Ana Carolina Ferreira Torres nº1

Única


Muitos foram os passos errados que dei ao longo da minha vida, no entanto com a vinda para esta escola encontrei um tesoiro, algo que é muito raro nos dias de hoje, encontrei um braço amigo com muita luz e amor.
Apesar de serem imensas as desilusões que tive ao longo dos anos, em relação a tudo um pouco, mas neste caso particular, em relação a amizade, encontrei uma pessoa fantastica que até hoje ainda não me desiludiu. Ela mostrou-me que apesar de raro ainda existe um fiozinho de amizade verdadeira. Amizade esta que já não conhecia a muito: sem inveja, sem maldade, sem falsidade...
Pois tudo que me rodeia é práticamente isso! Pessoas falsas e mentirosas que só ficam felizes quando nos vem bem lá no fundo, mas fazem-no indirectamente.
Esta menina, de que tanto falo é uma querida, capaz de fazer os impossíveis para nos ver sorrir, além de muito divertida é compreensiva, simpática, corajosa, etc. Faria aqui uma lista que nunca mais teria fim...
Embora toda a gente diga que ninguém é perfeito, para mim ela é!
Obrigada por tudo, estarei sempre aqui para o que der e vier, pois os verdadeiros amigos são como tu, inesquecíveis. *


Andreia Pereira
11º C Nº6