quinta-feira, 7 de maio de 2009

AMIGO, poema de Alexandre O`Neill in Poesias Completas


Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra “amigo”.

(O sujeito poético estabelece uma relação de simpatia criado a ideia de uma relação forte de cumplicidade e afectividade duradoura).

“Amigo” é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!

(Um amigo é alegria deixa transparecer no seu olhar a lealdade e honestidade, não guarda segredos e põe a casa e o coração ao nosso dispor).

“Amigo” (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
“Amigo” é o contrário de inimigo!
“Amigo” é o erro corrigido,

(O sujeito poético questiona os que voltaram costas à amizade, dando mais valor ao bem material. A amizade é de tal dimensão que sempre que ocorra qualquer erro os autocorrige).

Não o erro perseguido, explorado,
É a verdade partilhada.

(Os que nos tentam destruir perseguindo-nos, apontando os nossos erros, não são amigos de verdade. Amigos verdadeiros são aqueles com quem podemos partilhar os momentos bons e maus da nossa vida, porque são honestos para connosco).

“Amigo” é a solidão derrotada!

(Ter um amigo verdadeiro é nunca estarmos sós!).


“Amigo” é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
“Amigo” vai ser, é já uma grande festa!

(Manter uma amizade pura e sincera não é nada fácil pois exige disponibilidade, compreensão, afecto, … e é tarefa que nunca tem fim. O tempo na amizade cultivada é sempre útil. Ter amigos é vivermos felizes!).

Jorge Saraiva, nº.18 11ºC




4 comentários:

Guida disse...

Boa análise ;)

Anónimo disse...

Boa análise :(

Anónimo disse...

es uma merda

Anónimo disse...

ta top bro é pa tirar 16 no minimo