sexta-feira, 29 de maio de 2009

Fim de período: tempo de estudo e de muitos nervos.

Os exames estão a porta, aproximam-se tempos de ansiedade, desespero e frustração. Para uns são a abertura das portas do futuro para ouros são o fechar dessas mesmas portas Eu como uma dessas alunas temo que aquilo que vá fazer no exame não seja a realidade, não sejam os meus conhecimentos. Á muita coisa dependente destes exames. Eles vão ditar o nosso futuro. Mas será isso justo? Será justo o nosso futuro ficar dependente de alguém que foi pago para testar os nossos conhecimentos? Mas por vezes isso não acontece, e prova disso são os testes intermédios, que muitas vezes não avaliavam os conhecimentos dos alunos. Porém tenho esperança que os exames sirvam para aquilo a que estão destinados não apenas para as estatísticas. Esperemos para ver...

Ana Guerra nº4

quinta-feira, 28 de maio de 2009

ciência como um rio

“A ciência evolui, mas longe de o fazer como um rio que vai deslizando suavemente pela planície, mais parece fazê-lo como um ribeiro das montanhas, em saltos bruscos, de penhasco em penhasco, com fantasiosas curvas a contornar as fragas, com recuos e avanços, como se hesitasse ante o caminho a seguir.”

O que hoje é importante ou certo, amanhã poderá não o ser, e a ciência é um desses exemplos. A ciência, como refere o texto nunca conseguirá deslizar por uma planície, e porquê? Porque a ciência é como um jogo, por exemplo como um puzzle. Reunimos as peças, tentamos encaixá-las, mas quando só falta uma e essa não encaixa, então é porque o puzzle não está correcto, é necessário voltar a construir um novo.
Por isso, quando o texto refere a ciência como um ribeiro inconstante, é mais que perfeita a comparação. Por vezes, surgem as teorias e hipóteses de uma forma repentina sem ninguém esperar por isso. E ás vezes no meio do seu trajecto colocam-se interrogações, dúvidas e questiona-se a teoria colocada. Então a ciência recua de novo e recomeça a construção do nada. Porém muitas vezes colocam-se as hipóteses que por definição não nos dão a certeza de nada, pois o homem prefere ter uma resposta errada, do que a não ter resposta.
Mas afinal, qual a nascente deste rio da ciência? Nasce nas perguntas que colocamos, no bichinho curioso e insatisfeito que existe no Homem.
Sem interrogações nunca haveria ciência, mas sem ela também não existiria o mundo como hoje é…

Ana Eiras n.º5

sexta-feira, 15 de maio de 2009


Olhando o mundo que nos rodeia o que conseguimos ver? Ambição. A ambição que as pessoas têm de subir na vida para chegar ao ponto mais alto das suas carreiras, até mesmo atrevendo-se a passar por cima das pessoas só para conseguirem o que querem.
Normalmente, a maior ambição é o dinheiro. O que seria do mundo se não houvesse dinheiro? Diariamente, nas notícias vemos guerras por dinheiro, casais que se separam por dinheiro, irmãos que se zangam por dinheiro, famílias que se destroem pelo dinheiro, o mundo em crise por causa do dinheiro, etc. Era impossível de acabar se tivesse que enunciar todos os problemas que o dinheiro causa.
Mas mesmo assim, as pessoas continuam a ignorar este problema e continuam atrás do dinheiro como abelhas atrás do mel, como se não houvesse nada mais importante na vida como esse tal papel verde!
Esta ambição altera as pessoas, deixa-as completamente vidradas naquele e só mesmo naquele objectivo! É como se não conseguissem ver mais nada à frente até atingirem essa finalidade… E assim é feito o mundo, de pessoas ambiciosas que quase matam para chegar à meta.
Isto acontece principalmente na nossa sociedade actual, pois estamos constantemente a pensar em nós, que até nos esquecemos que os outros existem! Somos uma sociedade de consumo e demasiado materialista, que está a precisar de ser remodelada. Mas como sabemos, não é fácil de alterar os nossos hábitos, os nossos modos de vida e as nossas comodidades! Quem é que consegue tirar a televisão a uma pessoa? Quem é que consegue deixar um adolescente sem telemóvel? Quem vai conseguir manter uma criança calada sem todos os seus brinquedos electrónicos? Pois é… quando pensamos nisto acabamos por ficar sem saber o que dizer! A verdade é que já nenhum de nós passa sem estes objectos a que já nem damos importância por serem coisas tão banais, mas quase “morremos” se não estiverem por perto.
Estes objectos sofisticados e úteis não servem só para contribuir para a nossa comodidade e estilo de vida, mas também para nos assegurar socialmente, porque como é bem visível, se sai um computador novo, topo de gama, todos querem comprá-lo, nem que seja apenas para se afirmarem socialmente, perante os outros. Ou se tomarmos como exemplo o simples pensamento, «se o meu vizinho tem um bom carro, o meu tem que ser melhor que o dele!» só demonstra a pobre, enfraquecida e incapaz mente da sociedade.
Mas como nós vamos ser os seguidores deste pensamento de vida, não vamos mudar! Até podemos acreditar que conseguimos ou pelo menos sabemos que devíamos mudar, mas será isso que realmente faremos? Provavelmente pensaremos nisso, mas não nos vamos mexer, não vamos agir para mudar alguma coisa! Gostamos demasiado do conforto que todas as «modernices» nos dão!


Marta Costa nº22 11ºC

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Ás vezes ouvimos falar em países desenvolvidos e em países em desenvolvimento.
Ms agora que me vi a pensar nesta situação tento entender como é que há países que se dizem desemolvidos e neles existe tanta fome, desemprego, falta de estudos, ignorância, falhas imperdoaveis a nivel de saúde, crianças que morrem por falta de vacinação, enfim doenças que podiam ser evitadas se tivessem algumas condições (pelo menos as minímas) a que não têm acesso. Acho este mundo muito cruel, muito distante aos problemas reais e qur realmente merecem o nosso tempo, e não coisas banais.
Por vezes quando penso nos meu problemas sinto me mal é certo, mas quando vejo o noticiário parte dos meus problemas parece desaparecer, pois perto dos, problemas dos outros os meus chegam a parecer rídiculos. Existem tantos problemas realmente graves é fome, é desemprego, é secas, é cheias, é miséria, é  guerras por tudo e por nada. É s´ó problemas e nós cada vez mais só nos preocupamo com os nossos. Somos uns  verdadeiros e eternos egoístas, acho que isso nunca vai mudar, porque nós vivemos num mundo de interesses em que os nossos amigos não são os que se preocupam connosco mas sim oe que têm mais para nos oferecer. Não é a amizade que interessa a muita gente mas sim o que ela pode "render". Nesta reflexão toda pergunto-me a mim mesma se com o tempo sofremos uma evolução ou será que é uma regressão. Não tenho a certeza da resposta e não sei se algum dia terei. Eu tento acreditar que evoluímos, caso contrário seria acreditar qur todos so esforços dos nossos antepasados que foram fazendo descobertas importantes forão em vão, mas não é nisso que quero acreditar mas sim que vamos aprendendo com o tempo e não desaprendendo.

Luísa nº2/ 11ºC        

domingo, 10 de maio de 2009

sensibilizaçao

à uns dias atrás a nossa turma teve o previlégio de assistir a uma palestra sobre o alcoolismo...
achei muito interessante, e cativante, nao so o tema mas a maniera de como nos foi esposto...
o senhor que dirigiu a palestra, dirigiu-a muito bem...
pelo menos no meu caso que desde aí ainda nao provei sequer uma gota de alcool, porque depois de ouvir a historia de vida daquele senhor acho que o que todos queremos é não passar por aquilo...
vou apenas deixar os resultados de uma pesquisa que fiz acerca das bebidas que mais contêm alcool etilico...
um abraço e aguardemos pela palestra desta quarta feira...
poderão tirarnos outros vicios

:p

"Everclear
Seu teor alcóolico varia entre 75,5% e (acredite!) 95%."

"Absinto
Ela tem de 50% a 75% de álcool"

"A Vodka vem da Europa (Rússia, Polónia e Ucrânia). Normalmente tem um teor alcoólico entre 35% e 50% do volume."

carlos...




videmonte,,,,

A importância do livro

O livro desempenha uma função primordial e insubstituível na vida de qualquer jovem no seu processo educativo. Ele é o alimento psicológico indispensável ao crescimento mental do Ser Humano nas diferentes fases do seu desenvolvimento.

O livro, seja de texto, consulta, enciclopédia, contos, histórias ou romances, constitui o instrumento didáctico mais generalizado, acessível e valioso. Nos tempos actuais existem também ao dispor de todos, os mais modernos meios audiovisuais: cinema, rádio, televisão, computador etc, que sendo também bastante preciosos e sugestivos não substituem o papel impresso, designadamente o livro.

O livro é o companheiro fiel e obediente, sempre disposto a acompanhar-nos, se o desejamos. Ele é o conselheiro discreto, sempre disposto a dar-nos a sua palavra de orientação, de conforto e de estímulo. O livro é o mestre que responde a todas as perguntas, tira todas as dúvidas e ajuda a solucionar alguns problemas, desde que saibamos e queiramos socorrer-nos dele.

Um bom livro será sempre um bom companheiro e uma janela aberta para o mundo.

Boas leituras.
João Rodrigues n.º 17

sexta-feira, 8 de maio de 2009

O Ano Das Eleições

Já devem todos saber que este ano é considerado o ano das eleições. Vamos ter dia 7 de Junho as eleições para o Parlamento Europeu e no período de Outubro a Dezembro temos as Autarquicas e as Presidenciais (as Autarquicas é para eleger os presidentes de Camâra, os presidentes de Junta de Freguesia e o Primeiro Ministro com a sua equipa, as Presidenciais servem para eleger o Presidente da Republica).
Para todo este alarido, já estão espalhados pelas cidades, e a Guarada não excepção, os cartazes para a propaganda politica dos candidatos a cada cargo. Mas para a campanha eleitoral os partidos não usam só os cartazes mas sim gastam muito dinheiro em canetas, pulseiras, jantares comicio, bandeiras, camisolas,etc.
Estudos da CEE (Comunidade Económica Europeia) apontam que Portugal é um dos países da União Europeia em que a diferença entre ricos e pobres é maior, havendo cada vez mais pobres e os ricos estão cada vez mais ricos. Já pensaram quanto dinheiro vai ser gasto nestas campanhas? Não digo que não façam campanha mas em vez de gastarem tanto dinheiro (falo em milhões) porque é que não reduzem algum e o que poupam ao reduzir porque é não o dão a uma instituição? Certamente ficavam mais bem vistos.

Bruno Dionisio (Darwin)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

AMIGO, poema de Alexandre O`Neill in Poesias Completas


Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra “amigo”.

(O sujeito poético estabelece uma relação de simpatia criado a ideia de uma relação forte de cumplicidade e afectividade duradoura).

“Amigo” é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!

(Um amigo é alegria deixa transparecer no seu olhar a lealdade e honestidade, não guarda segredos e põe a casa e o coração ao nosso dispor).

“Amigo” (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
“Amigo” é o contrário de inimigo!
“Amigo” é o erro corrigido,

(O sujeito poético questiona os que voltaram costas à amizade, dando mais valor ao bem material. A amizade é de tal dimensão que sempre que ocorra qualquer erro os autocorrige).

Não o erro perseguido, explorado,
É a verdade partilhada.

(Os que nos tentam destruir perseguindo-nos, apontando os nossos erros, não são amigos de verdade. Amigos verdadeiros são aqueles com quem podemos partilhar os momentos bons e maus da nossa vida, porque são honestos para connosco).

“Amigo” é a solidão derrotada!

(Ter um amigo verdadeiro é nunca estarmos sós!).


“Amigo” é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
“Amigo” vai ser, é já uma grande festa!

(Manter uma amizade pura e sincera não é nada fácil pois exige disponibilidade, compreensão, afecto, … e é tarefa que nunca tem fim. O tempo na amizade cultivada é sempre útil. Ter amigos é vivermos felizes!).

Jorge Saraiva, nº.18 11ºC




sábado, 2 de maio de 2009

Palco...

" (...) Uma parte de mim ansiava por algo inesperado, uma sensação estranha e reconfortante que não consigo perceber, que não consigo desvendar.
Espreitei pela janela... o vento rodopiava lentamente pela rua, onde alguém ia passando, de rosto escondido, mãos nos bolsos...
Tentava não cair naquela observação encantada, numa espécie de abismo sem fim... O tempo era ilimitado como um espaço diferente dentro de mim...
A loucura das palavras inquietava-se no sossego profundo do meu ser... Uma tempestade de letras que me deixavam zonza, prestes a cair... dei conta de que estava no palco da minha vida, onde tudo o que me envolvia eram meros espectadores, actores das suas próprias vidas, onde encenavam a rotina permanente e quebrada, que se torna numa espécie de teatro secante com urgência de ser animado...
Como pano de fundo, as cores que desenhavam algo... algo... algo que era a salvação!
Uma espécie de luz que se dirige a mim e me torna o centro do meu espectáculo!
Quero ser feliz... Quem não quer?
E no meio desta representação ouvi alguém bater à porta... não era a minha luz... mas o meu pensamento iluminava-se na direcção dessa luz... (...)"

(...)

"Numa fracção de segundos, tudo estremeceu... Perante tal facto, senti-me um floco de neve insignificante no meio de uma enorme avalanche, que descia aquela rua tão simpática e cruel...
No contraste entre a luz e a escuridão, entre o sonho e a ilusão, o meu corpo cedeu a um peso tenebroso, do qual eu desconhecia a sua origem..."

Cada um vive o dia-a-dia de maneira diferente... Uns desabafam num diário... outros choram num ombro amigo... e ainda há aqueles que acumulam o desespero interior...
A verdade é que cada um à sua maneira, tenta encontrar uma página de vida onde explorar o seu EU escondido...
Por vezes, enfrentar a realidade é mais difícil do que parece... encontrar os erros numa vida aparentemente perfeita é mais complicado do que muitos pensam....
Não sei ao certo onde quero chegar... talvez queira enfrentar algo que não consigo perceber... algo que mexe comigo mas não sei até que ponto...
Algo que me faz sentir bem e mal, ao mesmo tempo... Algo que deixou uma pegada em mim e que agora não consigo apagar...
Sei que por aí vagueia uma nuvem que me quer levar na sua suavidade até ao caminho do entendimento... até lá farei como alguns... procurando viver o dia-a-dia, tentando perceber a realidade...
Porque é assim que se sobrevive.... Porque é assim que somos actores das nossas vidas... Porque é assim que contrastamos com a rotina quebrada!


JMF*10