O ser é a coisa mais perfeita e imperfeita ao mesmo tempo. Somos aqueles que tentamos desesperadamente combater o fosso que existe entre os homens. Mas também somos aqueles que a todo o custo desprezam quem não “joga” o jogo deles. Tanto que passámos, tanto que tentamos desesperadamente apagar. Mas de toda a nossa existência, aquilo que nunca conseguiremos apagar é a nossa alegria, aquilo para o qual nos levantamos todos os dias. É o sol que brilha todas as manhãs para nós; as estrelas que iluminam o céu, que nos guiam num caminho que nos leva à felicidade.
O homem que compôs música, que produziu obras de arte lindíssimas e que todos os dias se constrói. É um homem capaz de fazer tudo para aquilo que se propõe, mas enfrenta a todo o custo as suas emoções e/ou sentimentos, fechando-se num casulo. Neste casulo, o homem procura-se redimir duma vida tão stressada, sem tempo para as coisas que realmente importam, ligando a pormenores sem utilidade. As compras, as saídas são escapes para esta vida em que se pensa em tudo e em nada. Vivemos numa sociedade de opostos, se um é sim o outro é obrigatoriamente não.
Conseguiremos alguma vez eliminar tal acontecimento? Tudo joga contra nós, a nossa probabilidade é reduzida. Mas seremos capazes de nos libertar de todos os sentimentos que nos rodeiam e sermos objectivos? Será que a vida sem sentimentos vale a pena ou viveremos numa utopia?
Ana Carolina Ferreira Torres nº1 11ºC
quarta-feira, 25 de março de 2009
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