quinta-feira, 18 de dezembro de 2008


Quero desejar a todos(as) um bom natal e um feliz ano novo com os Mais :)

Sobrevivendo...


Pergunto ao tempo
Se vale a pena continuar...
Se vale a pena seguir...

Se vale a pena superar...

Mas o tempo não me responde,
Não tenciona responder...
E sinceramente, também não quero saber...

A verdade é dolorosa,
Difícil de se entender...
E meio mundo ajuda
A não me perder...

Mas, no fundo,
A questão permanece,
Como campista que decidiu ficar,
E com tanto tempo pela frente
Como hei-de eu acalmar???

É demasiado duro...

Dizem que não,
Que entendem o sofrimento,
O aperto do coração...
Mas não...

Porque só quem vive a sua situação,
Sabe a sua desilusão...

Sobreviver...
É isso que eu peço
E que tento vencer...

Que tento conquistar
Sem o medo a apodrecer
O meu pobre espírito
Que não sabe o que há-de saber!

É sempre a ilusão que há-de permanecer,
Porque na realidade
A verdade não se sabe manter....

E pergunto-me: de que adianta???
A ilusão mantém-nos felizes
E magoa-nos uma vez por festa,
Mas quando regressa
Tudo se torna tão belo e acolhedor
Que, enfim... Fica esquecida a dor...

No final, talvez valha a pena despertar...

Mas, por enquanto,
Talvez queira sonhar,
Fechar os olhos e recordar
Os momentos de ilusão,
De nostalgia e de emoção,
Que mantêm viva
Uma chama no meio da escuridão...

Uma chama no meio da escuridão...


JMF*10

Palavras...


As palavras... O que serão as palavras se não meros jogos de letras, combinadas com 1001 funções?

Palavras... Palavras que magoam; palavras que iludem; palavras que nos atraiçoam; palavras que nos unem...

Palavras duras e frias; palavras cheias e vazias...

Eu vivo de palavras... Guardo cada uma no pensamento e descodifico o seu significado com o coração... E, quando dou conta, muitas vezes, vem a voz da razão, levanta-me a sua mão e grita-me: Essa era a palavra TRAIÇÃO!

Palavras... Palavras de ilusão, que nos fazem rir e acabam por nos fazer chorar...

Palavras que nos fazem ir e prendem-nos, não nos deixando regressar...

Palavras que nos consomem por dentro e por fora nos conseguem arruinar...

Os outros dão-me as palavras que eu, mais tarde, irei recordar, irei trabalhar, irei transformar... Transformo-as num poema ou numa frase que a vida pode mudar...

Há palavras que são um punhal que nos trespassam com crueldade, nos amaldiçoam e nos matam com a verdade...

Há palavras que são um cristal, que nos envolvem com a ilusão de que as podemos agarrar e com elas ficar...

Há palavras que são a bofetada que precisávamos de levar para a realidade acordar...

Nada adianta sem palavras... Sem elas não falamos, com elas disputamos...

De que adianta palavrear?

Tento descobrir as verdadeiras palavras, aquelas que não iludem, e que acabam por o seu lado negro desvendar... Mas cada vez é mais difícil... E mais difícil se vai tornar...

Palavras... Palavras que aqui deixo... Para pensar ou ignorar... Para fazer rir ou chorar... Para iludir ou para sonhar...
JMF*10
Suprime-se o pensamento
com receio de acabar,
o silêncio é constrangimento
e priva-nos de avançar.
É um grande tormento,
tudo parece terminar,
cada vez mais desalento
e vontade de chorar.
Que nos destrói por dentro
acabando por eliminar,
proporcionando lamento
que aparenta apagar.
Mas o descontentamento
teima em ficar,
provocando detrimento…

* Marta Fernandes* Nº23
Olhava em volta, mas não conseguia ver a realidade. Estava num mundo de mentira, que fazia de mim alguém que nunca quis ser. Vivia na ilusão, pois desejava alcançar a felicidade. Realizei diversas tentativas, todas elas falhadas e compreendi onde reinava o erro.
Percebi, então, o quão errada estava. Andava, não pelo meu próprio pé, mas guiada pela falsidade. Limitada, seguindo por onde ela me levava. Por caminhos traçados por ela, que me levavam a agir de forma desumana.
Pisar esse mundo, fez-me entender e conhecer a verdade. A verdade que a vida me mostrava, me apontava como certa e eu não queria aceitar. Limitava-me a aprovar tudo o que me era dito e imposto.
Caminho, agora, rumo a uma nova identidade, numa outra direcção, mais segura e livre, que não me prende a enganos. Que não me leva por caminhos de farsa. Nada me impede de seguir em frente, pois a verdade acompanha-me.


*Marta Fernandes* Nº 23
(a verdadeira)

Algo ficou...*


O tempo passa, tudo passa mas tu no meu pensamento continuas...
Rasguei tudo bem rasgado e meti ao relento para que o vento o pudesse levar. Mas aqueles momentos, aquele carinho, aquele amor é demasiado pesado (forte) para o vento levar assim.
Bem cá no fundo guardo tudo de bom e a vadiar pela minha mente continuam aquelas palavras de uma pessoa maguada.
Dizes que quando fazemos algo de bom ninguém valoriza mas que quando erramos ninguem esquece! As coisas não são bem assim... O que será que supera: a dor, o sofrimento ou o amor?
O passado nao pode ser apagado mas o presente esse sim pode começar agora e ter um novo fim...
Andreia Pereira Nº6

Amigos?!


Há vários tipos de amigos: amigos que o fingem ser pela frente mas por tras "estragam-nos a vida" (os amigos falsos) e os amigos verdadeiros que são raros.
Mas afinal o que é ser amigo?
Amigo é aquele que ajuda, valoriza, respeita, acredita sempre no outro, aceita-o como é, eleva o seu espirito, caminha sempre a seu lado, perdoa os erros, admira o outro num todo, ama-o por aquilo que é, diz a verdade quando precisa ouvi-la, grita se necessário quando não quer "ver" a realidade...
"Ser amigo é ser sincero, ser sempre ele próprio"
Andreia Pereira Nº6

De tudo um pouco

Há uma aldeia que fica situada no parque natural da Serra da Estrela chamada Trinta. Em redor dela tem 3 vizinhas aldeias que são: Videmonte, Meios e Corujeira.
Fica aproximadamente a 15 minutos da Guarda com 2 estradas de acesso à mesma. Mas contudo o que existe nos Trinta, para que é que precisamos da Guarda? Temos escola primária e infantário, posto médico, farmácia, correios, padaria, banco, 7 cafés (algumas aldeias só tem um), mercearias, bombas de gasolina e praça de táxis. Existem tambem 4 fábricas, 3 delas ainda em funcionameto onde nelas se fabrica cobertores, mantas e produção de fio. Na parte religiosa temos uma igreja e 3 capelas uma com recinto para festas.
Para verem como a aldeia é grande esxistem cá duas avenidas e o nº de habitantes é de aproximadamente 800. Há pouco tempo nasceu cá uma quinta ecológica, a Quinta Dionisío, fica situada junto ao rio Mondego na parte Norte da aldeia. O nome que baptizaram a aldeia foi porque no principio, viviam cá 30 homens, 30 mulheres, cada casal com 30 filhos e havia 30 casas.
A aldeia é conhecida pela "aldeia da industria têxtil e da luz" porque foi uma das primeiras povoações a ter luz eléctrica em Portugal e foi os Trinta que deu a luz à Guarda.

Despeso-me lembrando que o nome é Trinta e não 30, desejando a todos,mesmo aos tolos, um feliz natal e o 2009 melhor do que o 2008.
P.S. O 2009 não pode ser muito muito bom porque se não pro ano já é dificil que o 2010 seja melhor que o 2009.

Adeus Turma e Professores, até pro ano (já não conto vir cá este ano).

Bruno Dionisío (é o nome da Quinta!!) Nº8 11ºC

Amor é fogo que arde sem se ver



"Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?"

Luís de Camões

Este é um dos poemas de camões que mais gosto "o amor é fogo que arde sem se ver".
Este soneto é uma definição poética do amor. Como se Camões quisesse definir este sentimento indefinivel e explicar o inexplicavel, inventando imensos contrastes para caractrizar este "mistério".
O poeta parece chegar a uma conclusão, expressa pela interrogação no último terceto.
A forma do soneto bem corresponde ao tema do poema.
Podemos dizer que à primeira vista é um jogo renascentista, mas depois descobrimos o sentido profundo do poema. E nisso encontramos a arte do autor nesta capacidade de tomar de leve (como se fosse jogo) um tema que nos faz pensar profundamente em problemas psicológicos bastante complicados.


Andreia Pereira
Nº 6

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Para ti Vida

Sento-me à secretária. Os cadernos diários e os livros escolares cansam-me o olhar, já é tarde, quero descansar. Pego em papel e caneta para te escrever um verso, uma poesia talvez. Será que consigo? Será que a lês?
A noite traz-me à lembrança tantas noites passadas, quando me davas a mão e me ensinavas a sonhar.... é bom recordar!
Tenho que escrever, passar para o papel tudo o que sinto cá dentro...luto contra o tempo, estou cansado...
Quero escrever-te um verso, uma poesia, um texto qualquer. Quero dizer-te que sou jovem e tenho sede de viver!
Oh vida!
Vida passada
Presente
Futura...
Não me canses os olhos, ajuda-me a sonhar, como outrora fazias.
Ensina-me a voar, como me prometias...
Não me canses os olhos, ensina-me a caminhar.
Sou jovem
Sou Vida
Estou a despertar.

João Rodrigues Nº. 17 11ºC

tudo o que me deste...

Já é noite, estou a passar sobre o Douro e a brisa marítima passa pelo meu rosto e acaricia-o como se da tua mão se tratasse. As marés batem na rocha mas é como se fossem leves beijos… E vejo a Invicta iluminada, repleta de pontinhos alaranjados que iluminam aquela noite escura como breu e iluminam a minha alma…
Em cada pontinho luminoso está um sorriso teu, aquele sorriso que me impedia de ter uma discussão contigo que só me apetecia era passar os meus lábios por ele…
Sinto que durante todo o dia estive perto de ti, que o comboio passou por todos aqueles lugares que tu pisas todos os dias, aqueles lugares banais… Para mim não!! Para mim, foi como se momentos nossos se revelassem de novo, que emergiam do mais puro do meu ser e me pedissem para os contemplar.
Não me surgiram lágrimas nos olhos, pois não podia permitir que a minha visão se desfocasse e me impedisse de fotografar (como tu dirias) aquele lugar. Senti que uma parte de mim, talvez a mais perfeita, vivia ali mas que vagueava.
Tento perceber o porquê de naquele momento me ter sentido completa, o porquê de desejar que tudo tivesse resultado, que podíamos ter o mundo só para nós, que aquela cidade Iluminada podia ser nossa. Que neste momento tu estivesses ao meu lado e me desses o teu sorriso sem precisar de que as luzes mo mostrassem…
Descubro, agora, que há uma parte de mim que te procura incessantemente sem nunca parar e que precisa de te encontrar…
Acabei de deixar o Porto, acabei de deixar a melancolia, apenas não deixei de te amar, certo? Pelo menos a parte que te pertence…


ana eiras*
Vidas sem nexo

Acordamos e pensamos que é só mais um dia nos milhares que iremos viver, que teremos muito tempo para alterar ou remediar o nosso futuro, fazermos novas escolhas ou simplesmente pensarmos que podemos mudar o mundo, pois se também não somos nós quem será?
A nossa vida é uma monotonia, é a rotina a que a nossa sociedade se adaptou e que se tornou num ciclo vicioso que condiciona e impede que o homem estabeleça uma ordem neste processo. Somos vítimas da nossa própria invenção. São pequenos gestos que ao final, depois de contados, marcam e escrevem o nosso destino.
Normalmente, pude-se dizer que se estabelece uma rotina da casa para o trabalho e do trabalho para casa. Estas rotinas estabelecem-se desde que somos novos e prolongam-se até ao fim das nossas vidas. Quando somos novos, os nossos pais levam-nos para o infantário ou para a escola e depois estes vão para o trabalho; crescemos e ficamos independentes, somos adultos e agora é a nossa vez de ir trabalhar; quando temos filhos ocupamos o lugar deixado pelos nossos pais; e por fim, quando já temos idade para dixar de trabalhar, agora é nossa vez de ocuparmos o nosso tempo como os idosos que se sentam nos bancos do Vivaci a dormir. Trabalhamos, trabalhamos e trabalhamos em busca de um futuro melhor e é este o nosso objctivo. É esta a desculpa que nós damos á nossa consciência, quando esta nos pergunta porque não fazemos nada para combater a situação. É tão fácil quando desistimos e aceitamos as escolhas da sociedade e não as nossas próprias escolhas.
E esta situação arrastar-se-á talvez para sempre, mas até hoje sem nenhuma resolução à vista. Será que no nosso futuro haverá uma relação favorável com a nossa rotina ou teremos de partir para outro método?

Ana Carolina
Nº1

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

o que é o amor???

comecei para aqui a pensar como muita outra gente sobre o que será o amor...
fui até à net e a resposta foi a seguinte:

A palavra amor (do latim amore) presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa. Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e alimentar as estimulações sensoriais e psicológicas necessárias para a sua manutenção e motivação.Fala-se do amor das mais diversas formas: amor físico, amor platônico, amor materno, amor a Deus, amor à vida. É o tipo de amor que tem relação com o caráter da própria pessoa e a motiva a amar (no sentido de querer bem e agir em prol).As muitas dificuldades que essa diversidade de termos oferece, em conjunto à suposta unidade de significado, ocorrem não só nos idiomas modernos, mas também no grego e no latim. O grego possui outras palavras para amor, cada qual denotando um sentido específico. No latim encontramos amor, dilectio, charitas, bem como Eros, quando se refere ao amor personificado numa deidade.Amar também tem o sentido de gostar muito, sendo assim possível amar qualquer ser vivo ou objeto.

nao digo que isto tudo nao seja verdade...mas onde está a parte do interesse???porque por aqilo que hoje se ve é o que mais conta na sociedade actual...o dinheiro, a fama, o poder, onde de pode chegar com o casamento???é claro que felizmente ainda casam por amor...

mas pa que lado tenderá a balança???

Marta
Nº23
Olho em redor, percebo que a paisagem que observo e que me consegue envolver tem sempre a marca do Homem.
Mesmo o lugar mais longínquo que o meu olhar consegue alcançar tem a sua marca, nem que seja uma ventoinha eólica. O facto, é que o Homem tem necessidade de fazer o mundo “á sua medida”, de ajustá-lo a si. Tem ainda maior necessidade de se tornar importante para tudo aquilo que o rodeia,
Por isso, talvez todos nós tenhamos essa necessidade, de não passarmos despercebidos na vida dos outros.
Precisamos de marcar a vida daqueles que nos rodeiam, de deixar a nossa “rubrica”. No entanto, ás vezes, essa necessidade prende-nos á pessoa, não nos deixando espaço para deixar os outros entrarem… Tantas são as vezes em que é preferível não investirmos tanto numa só pessoa, mas sim sermos do mundo.
O melhor é não ambicionarmos marcar o mundo, nem querermos ajustá-lo á nossa maneiira mas sim deixarmos que ele nos marque, que ele provoque mudanças em nós e nos molde á sua forma, pois afinal a Natureza é que é perfeita e não nós.
Por isso, deixemos que seja ela a traçar os seus caminhos em nós e não o contrário!!!!


ana eiras
Olho em redor, percebo que a paisagem que observo e que me consegue envolver tem sempre a marca do Homem.
Mesmo o lugar mais longínquo que o meu olhar consegue alcançar tem a sua marca, nem que seja uma ventoinha eólica. O facto, é que o Homem tem necessidade de fazer o mundo “á sua medida”, de ajustá-lo a si. Tem ainda maior necessidade de se tornar importante para tudo aquilo que o rodeia,
Por isso, talvez todos nós tenhamos essa necessidade, de não passarmos despercebidos na vida dos outros.
Precisamos de marcar a vida daqueles que nos rodeiam, de deixar a nossa “rubrica”. No entanto, ás vezes, essa necessidade prende-nos á pessoa, não nos deixando espaço para deixar os outros entrarem… Tantas são as vezes em que é preferível não investirmos tanto numa só pessoa, mas sim sermos do mundo.
O melhor é não ambicionarmos marcar o mundo, nem querermos ajustá-lo á nossa maneiira mas sim deixarmos que ele nos marque, que ele provoque mudanças em nós e nos molde á sua forma, pois afinal a Natureza é que é perfeita e não nós.
Por isso, deixemos que seja ela a traçar os seus caminhos em nós e não o contrário!!!!

e tudo o tempo levou...ou trouxe...=)

O tempo passou e chegou ao mesmo tempo... Ou seja, passou porque levou uma história, levou as gargalhadas, os choros, as discussões, as experiências, levou aquilo que nos construía...
No entanto, chegou o tempo que trouxe o fim.. que trouxe a renúncia a uma possível reconciliação...
Porém, esse não que o tempo trouxe, também pode ter trazido "sims" inerentes. Sim a novas experiências, sim a novos momentos, sim a uma nova vida.
Olho pela janela e vejo montes, montanhas que estão cheios de mistérios... Sim, aqueles montes que prometemos atravessar juntas, aqueles horizontes que eram o nosso infinito...
E hoje? Com quem vamos atravessar esses momentos? Com quem vamos descobrir essas quimeras? Sim... talvez fossem meras ilusões...mas esses montes só seriam descobertos contigo, pois só assim teria sentido...como o mais provável é não o podermos fazer, nunca os descobriremos.
Contudo, esta angústia que morava numa parte de mim, não inibiu as outras de avaçarem...Essa parte perdeu-se mas não impediu que as outras se reencontrassem...
Deixarei as montanhas, mas formarei outros sonhos, pois talvez não tenha talento para escalar...

ana eiras*

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Lembrança

Esquece-te de mim, mas não te esqueças do que passámos, do que rimos e do que chorámos. Do que dissemos e não dissemos, mas pensámos. Dos sonhos, planos, desejos. Lembra-te de tudo aquilo que eu te dou e tu não vês, quando não estás. Pior que perder um amor, é perder uma grande amizade. E eu, não pretendo perder nem um nem o outro. Dizem que não se pode ter tudo, mas isso não cabe aos outros avaliar. Cabe-nos a nós evitar. Não temos tudo pra ser felizes (infelizmente) mas temos o essencial pra vivermos o que sentimos (mesmo que secretamente). Engana-te a ti, a mim, a quem quiseres, mas não enganes o coração, que esse coitado é o mais fraco de todos nós.


SEMPRE O FOI.

Liliana Almeida

O endividamento dos portugueses

A Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores (DECO) lança um alerta: " Consuma com moderação, o que conta é a intenção."(...)"Estamos a apelar a um consumo responsável pois o endividamento dos portugueses não tem parado de crescer".
in "Público" 11 de Dezembro de 2007

As pessoas têm de poupar para não se endividarem. Na época natalícia é normal que o consumismo e " a euforia das compras" suba consideravelmente mas é preciso ter em conta os limites que não se devem ultrapassar. As pessoas não têm consciência disso? Ainda mal.
Porquê? As baixas taxas de juros praticadas ao longo das duas últimas décadas, aproximadamente, criaram nos consumidores portugueses a falsa ideia de que o crédito ao consumo é uma solução sem efeitos secundários.
O resultado está à vista: « (...) o endividamento dos portugueses não tem parado de crescer». Assim, a pratica do "Compre agora e pague nos próximos anos!" instalou-se de modo definitivo. As suas consequências começam a fazer-se sentir de forma particularmente acutilante num elevado número de famílias. Qual é, afinal, o motivo deste endividamento?
O pano de fundo é a época natilicia que convida as pessoas a gastarem o dinheiro em prendas, que dão e recebem, numa euforia consumista, cujo excesso vai desde o conteúdo do presente até ao embrulho, por vezes, mais valorizado do que a própria prenda. Nos dias seguintes à quadra natalícia, vemos as pistas desses excessos: os contentores de lixo das nossas ruas transbordam de papéis, caixas, caixotes. E como a nossa sociedade é caracterizada pelo consumismo e materialismo, não se olha para trás e gasta-se "como a gente quer", ou seja, havendo liquidez, gasta-se o que se tem; não havendo, gasta-se o que não se tem. Como?
Recorrendo ao crédito, até o consumidor se aperceber que as prestações começam a ser cobradas, uma atrás da outra, pelas empresas credoras.
A expressão capitalismo ou mercado livre é "usar e deitar fora", quer dizer, desperdício de dinheiro e bens que podem ainda ser utilizados.
O "marketing" fomenta a crise financeira, conduzindo à diminuição do poder de compra dos consumidores. A publicidade acompanhada de ofertas fictícias e enganadoras promessas é uma arma perfeita para tentar as pessoas levando-as ao acumulamento de dívidas, rumo à bancarrota, ao abismo económico financeiro. Não se pode acreditar no que o "marketing" anuncia; não se pode apostar no jogo da estratégia comercial; não se pode esbanjar rios de dinheiro em objectos inúteis no nosso quotidiano. Todavia os portugueses continuam a cair no perfurme da publicidade tentadora.
Que soluções?
Chegou o momento de reflectir sobre o materialismo actual e descobrir novos valores que deixarão marcas na vida daqueles que prezamos. O impulso consumista dá uma satisfação momentânea. A médio e a longo prazo traz sempre consequências nefastas! Evitá-las é prioritário! Urgente é resistir às estratégias comerciais! Pratiquemos um consumo responsável, e façamos uma boa gestão financeira! São factores básicos para travar os elevados números que a DECO apresenta .
Reflictemos antes de comprar para gerir o nosso futuro e o das próximas gerações!

Jorge Rodrigues Saraiva nº18 11ºC



quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Amor ou amizade

Pergunto-me muitas vezes , a diferença que ha entre amor e uma amizade, a resposta que tiro e concluo que sera a maior verdade...
O Amor é mais sensível, a Amizade mais segura.
O Amor dá nos asas, a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho, na Amizade compreensão.
O Amor é plantado com carinho e pode crescer ou nao , a Amizade vem faceira, e com troca de alegria e tristeza, torna-se uma grande companheira.
Mas quando o Amor é sincero ele vem com um grande amigo, e quando a Amizade é concreta,ela é pura.
Quando se tem um amigou uma grande paixão, ambos sentimentos coexistem...
Mas ambos nos trazem sofirmento...
Afinal em que ficamos...

Preferem um grande amor, ou uma grande amizade?

Aguardo respostas ;)

Liliana

Vontade de ser feliz

Ser Feliz...

a vontade de ser feliz, é o que me prende a estes dias que me escorrem por entre os dedos, tal como areia apertada entre mãos, esta vontade é o que me deixa viva, para procurar num novo dia o que não encontrei no dia que passou...
esta esperança de ser feliz é o que me faz aceitar o mal que me fazem, conscientemente, sabendo que haverá o dia em que o arrependimento e a dor será brutal, e não será em mim, pois eu jogo limpo, sempre.
Umas vezes perco por ser assim, como agora, outras vezes ganho, como tudo. E o que ganho por ser assim, compensa largamente o que perco, ou entao nao, depende. Ganho pois fico de consciência limpa e leve, consciência do que sou e do que quero. Consciência de que não posso ter tudo o que quero porque a vida é mesmo assim, por vezes injusta outras vezes porque mereço.!
A verdade é que os problemas não deixam de existir pelo simples facto de os ignorarmos...temos que os enfrentar, choramos tantas vezes por relações que nao dão, por mal entendidos com amigas, por isto ou aquilo, para qué? Afinal o que muda por chorarmos?
Somos tão novos para pensar que a vida é tao ma para nos, para sofrermos ja tanto.!
A felecidade ha'de chegar, basta nós marcarmos uma data :)

Beijinhos e este texto vai servir p'ra muitas gente daqi ^^

Stephanie* (Estefânia)

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O Espelho...


"Olhei. Fiquei parada em frente àquele espelho.

Era algo de assombroso e assustador.

Vi aquele reflexo. O reflexo de alguém que não era eu.

Perguntei a mim mesma: Quem é aquele ser??? Jamais me irei esquecer daquele reflexo... Triste. Medonho. Escondido.

Fugia talvez de algo. Talvez perseguisse outro alguém. Talvez...

Talvez fosse um fantasma. Uma sombra do passado. Ou a nuvem negra do presente.

Vi ,naquele reflexo, a escuridão ilusória. A tristeza de uma história. A voz calada da eterna canção.

Apercebi-me que... a verdade doía mais do que parecia... o ser magoa a aparência... Ou não será assim?

Os meus braços pendiam como dois pêndulos parados. Os meus olhos estavam vazios como se estivessem à espera de uma alegria que os pudesse encher. O meu sorriso era tão vago que até fazia chorar. Os meus joelhos cederam, rendendo-se a tal tristeza.

Fiquei em frente àquele espelho. Aquele espelho pregado naquela parede negra. Negra como breu.

E aquela figura fixava os olhos em mim, como se estivesse a troçar. Como se estivesse a gozar.

E, de repente, erqui-me com todas as minhas forças e cerrei o meu punho e, quebrei em mil pedaços aquele reflexo. "Basta!", gritei.

E ,desde esse dia, libertei o fantasma que havia em mim e deixei vir ao de cima o meu verdadeiro EU."


Para muitos olhar para o espelho pode ser a salvação. Para outros olhar para o espelho é quebrar a ilusão.
Vocês podem pensar: "Mais vale não olhar!". Mas a verdade é que, fugir do reflexo não é sinónimo de deixarmos de reflectir. Mais cedo ou mais tarde o espelho que há em cada um de nós nos poderá acudir...
Ou não será assim?
JMF*10

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

temos d mudar

agora que comecei a serio a gostar da ideia do blogue dou razao ao professor...isto ta praticamente parado...temos que colaborar mais...vamos la turma...olhem que quando se por aqui começa a escrever muito dificil é parar...

ah...aproveito pa recomendar "A cronica do rei pasmado" de Gonçalo Torrente Ballester, muito facil de ler e divertido =)*

carlitos

videmonte

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Cegos somos todos


Li-o em 3 ou 4 noites. Para quem conhece Saramago a escrita do Ensaio sobre a Cegueira é aquela mesma: densa, repetitiva, vozes e pensamentos a cruzarem-se, mais aquilo que poderia ser e não é, mais o que supostamente pensamos que é mas afinal não é.
A história não a vou contar. Mas imaginem que estão na escola e por uma epidemia inexplicável todos de repente ficamos cegos. E que por protecção da cidade e do país temos de ficar internados ali na escola para não pegar a doença aos outros. Já imaginaram as piores imundices e as maiores barbaridades? Já imaginaram do que seríamos capazes ao fim de várias semanas ou meses por fome, por desespero, por instinto de poder? Não imaginam, não. E quando aqueles que nos trazem de comer deixam de o fazer porque ficaram cegos também e todos os habitantes da cidade ficaram cegos?
Os olhos serão mesmo o garante da nossa civilização? Experimentem fechar os olhos ou pôr uma venda durante um dia. Não aguentávamos. Vem aí o filme. O livro já aí está. O perigo está aí. Cuidado.
Joaquim Igreja

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008


fico à espera que digam o que acham do boneco de neve, realizado pela juventude de videmonte...demorou cerca de 3horas a ser feito e contou com a participaçao de 8 rapazes(incluindo eu)...se alguem tiver um maior deixem-no por aqui...
comprimentos turma

guarda radio-memoria

ola turma...desta vez e tambem para variar um cadinho, n trago um tema reflexivo...n qero criticar o trabalho dos meus colegas, mas de vez em quando eh preciso variar um pouco n eh?!

axo q sim...

o que venho aqui mesmo fazer eh partilhar com voces a experiencia de participar no teatro "Guarda radio-memória" durante os dias 21,22e23 de Novembro, e que alguns de voces assistiram...
nao posso descrever o teatroi pois inda n o pude ver...
qero apenas dizer que é uma grande sensaçao participar num espectaculo destas dimensoes, mesmo com uma participaçao de 5minutos...so pude participar 2 dos 3 dias, mas ja foi uma boa experiencia, deu para ver melhor como funcionam as coisas da parte de tras da cortina...as contrapartidas foi como ja disse uma participaçao de 5 minutos, em 2 horas de espectaculo...o tempo em que nao podemos participar tivemos que estar em silencio maximo no camarim, aguardando a informaçao "rancho de videmonte, dirigasse para o palco"...i a meu ver o pior factor, foi todos os participantes necessitarem de ser maquilhados...foi o mesmo que me cortar um dedo...mas prontos, tirando misso estivemos bem acompanhados, pela tuna da guarda, qe mesmo em silencio se divertiam bastante, e tambem com as concertinas, que passaram as 2 horas a jogar as cartas, de resto havia quem estudasse(como eu por exemplo), qem fizesse na renda,ou quem durmisse...podemos dizer que fomos bem tratados em termos de alimentaçao i tudo isso...

mais nao sei que dizer, mas axo que foi uma excelente experiencia, i todos deveriam vivela....

para o professor Joaquim Igreja, sei que prometi escrever neste blog no dia 28de Novembro, mas como ja nao tinha internet foi impossivel....

peço desculpa por erros e abreviaturas, e espero que tenham desfrutado da neve da semana =)

comprimentos a todo(a)s....