quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Álcool Ode

Portugal atrofiado, século vinte e um
Epa-lá-á-á-á,... deixem estar...

Outrora país descobridor, todas as épocas dos nossos livros
Louvemos, louvemos esses tempos
Ó sempre moderno retardado, lamento-te, minha época, meu Universo
Ó álcool, ó drogas, ó grande ópio
A todos os perfumes negros,
A todos os excessos, z-z-z-z-z-z-z-z!
Viva à vida clara, saudemos o nosso coração

Pertenço à geração dos shots, das sensações em liberdade
Repugno tudo, o Baco, o ópio, r-r-r-r-r-r-r-r-r-r-r-r-r-r...
Deixem-me em paz, largem-me!

Hé-lá! Blim, blim,blim
Hup-lá, hup-lá
Encontrem as diferenças...
Que importa, que importa?
A minha alma está doente.
Febre!

Urra os jovens no mundo das cores
Urra os jovens de todas as maneiras
Urra os jovens do País das Maravilhas
Basta, basta, basta, BASTA!
Raios vos partam! Que vão para o diabo!

Morra a geração rasca!Pim!
Morra o Portugal atrasado, morra! Pim!
Continue o Zé-Povinho a acreditar na ilusão da Suacelência
Suacelência para a esquerda... Suacelência para a direita...
E o desgraçado Zé não passa do mesmo sítio! Gr-r-r-r-r-r!
Hup-lá,hup-lá,hup-lá-hô,hup-lá!

Ah, que mal fiz a Deus para merecer isto?!
Jorge Saraiva

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