Será que tudo tem um fim? E que é quando menos esperamos?
Questionei-me sobre isto quando vi uma senhora encostada a um muro a chorar. Aproximei-me devagar, como se tivesse medo de pisar o chão, e perguntei se estava tudo bem. A senhora limpou as lágrimas e perguntou-me se algum dia tinha chegado a um fim. Parei e pensei! Mas que raio de pergunta á qual não sei responder. Sorri e disse que o fim das coisas é subjectivo. Nisto ela olhou-me, pediu desculpa e correu, sem sequer olhar para trás.
Pela primeira vez na vida tinha sido questionada na rua e não sabia o que responder. Habitualmente eram perguntas banais, como as horas, se sei onde é o tal sítio ou mesmo se sei onde é a paragem de autocarro mais próxima. Desta vez tinha sido diferente, o sangue parou-me nas veias quando vi o desespero na cara daquela senhora.
Vim para casa e pensei em como definir o fim. Mas o que queria aquela senhora dizer com o "ter chegado a um fim". Acho que nunca cheguei a um fim, acho que ninguém tem um fim, sem ser a morte.
Um fim não é classificado como algo terminado quando duas pessoas se afastam ou quando alguma coisa as separa. O fim acontece quando tudo acaba, quando deixa-mos de ver, ouvir, sentir, pensar ou distinguir o que é real do irreal. O fim não é provisório, não acontece hoje, para amanhar voltar a ser um inicio. Enquanto as pessoas olharem para o mundo e para a sociedade como um prédio inacabado o fim de algo nunca acontecerá e tudo aquilo que queremos ou que desejamos com um pouco de luta volta ao lugar onde pertence.
A Imagem daquela senhora não me sai da cabeça e a questão do que será afinal o fim entoa na minha cabeça como um despertador, todos os dias, a toda a hora. Como se precisasse de uma resposta para tentar responder aquela senhora.
Inês Rodrigues nº17
Questionei-me sobre isto quando vi uma senhora encostada a um muro a chorar. Aproximei-me devagar, como se tivesse medo de pisar o chão, e perguntei se estava tudo bem. A senhora limpou as lágrimas e perguntou-me se algum dia tinha chegado a um fim. Parei e pensei! Mas que raio de pergunta á qual não sei responder. Sorri e disse que o fim das coisas é subjectivo. Nisto ela olhou-me, pediu desculpa e correu, sem sequer olhar para trás.
Pela primeira vez na vida tinha sido questionada na rua e não sabia o que responder. Habitualmente eram perguntas banais, como as horas, se sei onde é o tal sítio ou mesmo se sei onde é a paragem de autocarro mais próxima. Desta vez tinha sido diferente, o sangue parou-me nas veias quando vi o desespero na cara daquela senhora.
Vim para casa e pensei em como definir o fim. Mas o que queria aquela senhora dizer com o "ter chegado a um fim". Acho que nunca cheguei a um fim, acho que ninguém tem um fim, sem ser a morte.
Um fim não é classificado como algo terminado quando duas pessoas se afastam ou quando alguma coisa as separa. O fim acontece quando tudo acaba, quando deixa-mos de ver, ouvir, sentir, pensar ou distinguir o que é real do irreal. O fim não é provisório, não acontece hoje, para amanhar voltar a ser um inicio. Enquanto as pessoas olharem para o mundo e para a sociedade como um prédio inacabado o fim de algo nunca acontecerá e tudo aquilo que queremos ou que desejamos com um pouco de luta volta ao lugar onde pertence.
A Imagem daquela senhora não me sai da cabeça e a questão do que será afinal o fim entoa na minha cabeça como um despertador, todos os dias, a toda a hora. Como se precisasse de uma resposta para tentar responder aquela senhora.
Inês Rodrigues nº17
1 comentário:
O fim...
O fim começa quando o inicio pode acabar... Ou não será assim?
Pois é, Inês... uma simples pergunta gera uma tremenda confusão... talvez um turbilhao de novas questões sem solução a vista...
O fim é algo subjectivo é verdade...
Tudo depende de cada um...
Para mim... o fim é... o fim...
Pode recomeçar sem fim a vista ou pode acabar com fim para sempre...
Enfim...
Tá muito fixe... xD... Continua =)
FIM
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