Hoje, dia 26 de Abril, sentei-me em frente ao computador, sem saber o que fazer. Já tinha estudado para o teste de Geologia, tinha os trabalhos de casa em dia. Mais tarde, talvez fosse adiantar o estudo para um dos intermédios, mas, naquele momento, queria fazer algo diferente. Talvez escrevesse algo, ou ouvisse música, ou fizesse o download de algum episódio da minha série favorita. O melhor seria mesmo escrever um texto para o blog de turma.
Procurei algo interessante na página do Clix: alguma notícia que me despertasse a atenção. Poderia ser um ponto de partida para o que iria escrever… mas não, não havia nada especial. Só as mesmas notícias enfadonhas do costume, misturadas com mexericos sem interesse.
Foi, então, que decidi fazer uma reflexão diferente.
Hoje, tenho 16 anos. Daqui a exactamente 20 dias, faço 17. Entretanto, muitas outras pessoas festejarão o seu 17º aniversário: a Bárbara, a minha amiga Filipa, etc.
E perguntam vocês: ok, ficámos a saber quando fazes anos, mas o que é que isso interessa? A verdade é que esse é o ponto de partida para o meu texto: o passar do tempo. Já repararam que o tempo tem passado a correr? Quer dizer, ainda há pouco tempo começou o 11º ano e, agora, faltam cerca de 6 semanas para o concluirmos! O que é que aconteceu a todos os meses que nos separam de Setembro de 2008? Como é possível ter passado tão depressa?
Claro que o facto de termos estado (excessivamente) ocupados contribuiu para essa sensação. Sim, admito que é, apenas, uma sensação; ninguém arrancou folhas ao calendário. Simplesmente, estivemos (e estamos) tão preenchidos com testes, trabalhos de casa e de investigação, aulas, actividades desportivas e saídas com os amigos que mal demos pelo avançar dos dias, das semanas, dos meses.
E eu pergunto: valeu a pena? Valeu a pena todo este esforço, todo este hiato de que temos apenas ténues vislumbres? Para alguns, sim, porque atingiram os seus objectivos. Outros, porém, podem lamentar-se pelo tempo perdido. Contudo, todos nós teremos de continuar a estudar, durante mais algumas semanas – isto é, se quisermos alcançar as nossas metas pessoais.
É horrível pensar na quantidade de matéria que temos de estudar, nos inúmeros trabalhos que ainda temos para fazer, nos intermédios que se avizinham, nos exames que não estão tão longe assim. E, se por um lado, queremos que o tempo passe depressa para entrarmos de férias, quando olharmos para trás, vamos desejar que o relógio não tivesse avançado tão rapidamente.
Eu tenho quase 17 anos e penso que esses mesmos quase 17 anos passaram demasiado depressa. Não tenho pressa de crescer, não ambiciono atingir a maioridade (e a tão aclamada liberdade) antes do que está previsto. Quero, apenas, viver aquilo que o meu pai chama “os melhores anos da vida de uma pessoa”, com calma, sem carregar na opção de aumentar a velocidade da vida. E quero poder, daqui a 20 anos, olhar para trás e não me arrepender do modo como geri o meu tempo.
Maria João Pinto, nº20 11ºC
Procurei algo interessante na página do Clix: alguma notícia que me despertasse a atenção. Poderia ser um ponto de partida para o que iria escrever… mas não, não havia nada especial. Só as mesmas notícias enfadonhas do costume, misturadas com mexericos sem interesse.
Foi, então, que decidi fazer uma reflexão diferente.
Hoje, tenho 16 anos. Daqui a exactamente 20 dias, faço 17. Entretanto, muitas outras pessoas festejarão o seu 17º aniversário: a Bárbara, a minha amiga Filipa, etc.
E perguntam vocês: ok, ficámos a saber quando fazes anos, mas o que é que isso interessa? A verdade é que esse é o ponto de partida para o meu texto: o passar do tempo. Já repararam que o tempo tem passado a correr? Quer dizer, ainda há pouco tempo começou o 11º ano e, agora, faltam cerca de 6 semanas para o concluirmos! O que é que aconteceu a todos os meses que nos separam de Setembro de 2008? Como é possível ter passado tão depressa?
Claro que o facto de termos estado (excessivamente) ocupados contribuiu para essa sensação. Sim, admito que é, apenas, uma sensação; ninguém arrancou folhas ao calendário. Simplesmente, estivemos (e estamos) tão preenchidos com testes, trabalhos de casa e de investigação, aulas, actividades desportivas e saídas com os amigos que mal demos pelo avançar dos dias, das semanas, dos meses.
E eu pergunto: valeu a pena? Valeu a pena todo este esforço, todo este hiato de que temos apenas ténues vislumbres? Para alguns, sim, porque atingiram os seus objectivos. Outros, porém, podem lamentar-se pelo tempo perdido. Contudo, todos nós teremos de continuar a estudar, durante mais algumas semanas – isto é, se quisermos alcançar as nossas metas pessoais.
É horrível pensar na quantidade de matéria que temos de estudar, nos inúmeros trabalhos que ainda temos para fazer, nos intermédios que se avizinham, nos exames que não estão tão longe assim. E, se por um lado, queremos que o tempo passe depressa para entrarmos de férias, quando olharmos para trás, vamos desejar que o relógio não tivesse avançado tão rapidamente.
Eu tenho quase 17 anos e penso que esses mesmos quase 17 anos passaram demasiado depressa. Não tenho pressa de crescer, não ambiciono atingir a maioridade (e a tão aclamada liberdade) antes do que está previsto. Quero, apenas, viver aquilo que o meu pai chama “os melhores anos da vida de uma pessoa”, com calma, sem carregar na opção de aumentar a velocidade da vida. E quero poder, daqui a 20 anos, olhar para trás e não me arrepender do modo como geri o meu tempo.
Maria João Pinto, nº20 11ºC
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