terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O desemprego em Portugal


Como é do conhecimento público, geralmente divulgado por meios de comunicação social, o desemprego em Portugal está a atingir proporções incontroláveis e inaceitáveis. Esta situação atinge desde os operários fabris, professores, recém-licenciados, trabalhadores de meia-idade, tanto do sector privado como público são afectados e chegamos mesmo ao cúmulo de despedirem mulheres grávidas no nosso país. E qual a resposta do Governo aos apelos dos trabalhadores? O silêncio, nada mais que o inconveniente e doloroso silêncio.
São 500 mil, não são mil nem dois mil, são 500 mil desempregados, de quem o estado continua a ceder subsídios de desemprego, ignorando, ou parecendo ignonar, a necessidade de criar e inovar portas de trabalho.
Antes das eleições legislativas, o nosso actual Primeiro-ministro, Eng. José Socrates, garantiu aos Portugueses a forte aposta governamental na tecnologia e inovação no nosso quotidiano. Em que medida esta promessa serve de reforço a esta situação? Poderemos tirar as nossas conclusões, olhando para as 500 mil que se agrupam nas manifestações, contra encerramentos de indústrias têxteis e outras, exigindo indemnizações ou exigindo mesmo os seus salários em atraso.
Toda a gente quer um Portugal melhor e internacionalmente reconhecido, não só pelas suas dificuldades mas pela sua rápida (supostamente) intervenção e resolução destes temas.
Mas não podemos ficar eternamente à espera que o Governo se debruce sobre este problema.
Os Portugueses vão continuar a fazer "bolinhas" à volta dos anúncios nos jornais, a marcar entrevistas, e a escutar um "NÃO!" pelo telemóvel.
Só continuaremos a alimentar ilusões...
Andreia Pereira
11ºC Nº 6

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