sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Pensamento...



A vida é como a noite... Contrasta com a luz e a escuridão, com a beleza e a imensidão, com o sonho e a ilusão...



JMF*10

sábado, 22 de novembro de 2008

As dificuldades no acesso ao mundo do trabalho

É verdade que a minha geração enfrentará sérias dificuldades para entrar no mercado do trabalho. As mudanças ocorridas ultimamente nesta área alteraram dois factores considerados imutáveis: o valor do grau académico no acesso ao mundo laboral e a possibilidade de um indivíduo ocupar o mesmo posto de trabalho durante toda a sua vida produtiva.
O desemprego aumenta e a elevada percentagem é de recém-licenciados na procura do primeiro emprego. Também os desempregados com formação académica têm agora de frequentar cursos de Formação para voltarem a inserir-se no mercado laboral. Os contratos de trabalho são, na maioria, temporários, e as vagas são cada vez mais escassas, o que diminui as hipóteses de candidatura dos jovens.
Há um elevado número de trabalhadores flutuando de tarefa em tarefa, sem estabilidade de vida, e desempregados que têm de se readaptar às novas realidades.
O factor etário é de extrema importância e aos 40 anos é-se novo para a reforma e velho para o trabalho. É este negro cenário que os jovens de hoje têm de enfrentar.
É uma luta árdua que só alguns vencem. Um exemplo bem claro é a quantidade de candidatos a uma só vaga. Tomo como referência, uma situação concreta que aconteceu recentemente em Moncorvo: o presidente da Autarquia local abriu uma vaga para um arquitecto... e foram apresentados duzentos candidatos a um só lugar! Isto demonstra bem a crise do emprego.
O problema torna-se ainda maior quando as escassas vagas são preenchidas por estrangeiros qualificados.
Que medidas adoptar no combate aos sinistros números do desemprego em Portugal? É, sem dúvida, ao Governo que compete a implementação de normas eficazes a curto e médio prazo para diminuir as estatísticas do desemprego e dar esperança aos jovens da minha geração, para construirem os seus sonhos no que respeita a um futuro profissional estável e bem sucedido.
Contra o desemprego vamos trabalhar! É o lema dos jovens e trabalhadores sem estabilidade.
Será que o Governo escuta estas palavras?
Nunca pior auditório , parafraseando o Padre António Vieira.

Jorge Saraiva
11ºC nº18

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Viver o sonho

A vida é um sonho. Tem principio, meio e fim. Cada sonho vai-se construindo ao longo do tempo, a nossa personalidade constrói-se e vamos sabendo quem somos, vamos conhecendo-nos a nós próprios pouco a pouco.
Sonhar nunca fez mal a ninguém, muito pelo contrário, pois sonhar é aquilo que nos mantém acordados.
Quem sonha acordado nunca adormece.
Por vezes dizemos que só as crianças sonham, que só elas têm um mundo perfeito que as rodeia e que só as crianças são felizes porque ainda não aprenderam a reflectir. É mentira! Ao contrário do que todos julgam, um sonho não é característico de uma criança, é característico de toda a vida humana, de todos nós, incluindo adultos. Pergunto: há alguém que não sonhe? E respondo: NÃO! Sonhar mantém-nos vivos, acordados e não nos deixa adormecer com falta de imaginação.
Quem sonha acordado nunca adormece.
Viver um sonho é como viver no próprio mundo interior, e como a própria palavra indica, um sonho é uma ilusão, algo que nós criámos na nossa cabeça, como pensar que o mundo gira à nossa volta, acreditar que os outros vivem em nossa função ou que este mundo é perfeito! Mas basta nós acreditarmos que tudo é verdade, e tudo se torna tão simples e tão verdadeiro, nem que seja só para nos fazer um pouco mais felizes!
Quem sonha acordado nunca adormece.
O que aconteceria se não existissem os sonhos? Que seria de nós, os navegadores do sonho? A vida seria a mesma sem estas ilusões?

Deixo estas questões em aberto para quem quiser reflectir um pouco! =D

Marta Costa nº22 11ºC