O telemóvel treme vezes sem conta ou talvez apenas uma, debaixo de cada uma das carteiras, ordenadas por filas dentro de quatro paredes. A curiosidade dentro de cada um de nós é despertada.
Hoje em dia os jovens estão rodeados de mentes electrónicas. As mentes familiares fazem falta! Uma pessoa não se constroi sozinha, para se construir uma personalidade é preciso falar, é preciso confiança e acima de tudo é preciso educação.
Acorda-se em silêncio, e cada um corre para a rotina, corre na rotina, preso pelo andar dos ponteiros que marcam as horas, os minutos, os segundos. A casa chegamos cansados, com o stress entranhado nas veias e os problemas exteriores a penetrarem o nosso estado de espírito como uma lança.
Na rotina de um simples jovem, há aulas, onde é necessário concentração, esforço, dedicação, empenho, e nem sempre ele está disposto, ou com capacidade de pôr em alto todas estas qualidades. O telefone apenas será um modo de fuga a todo esse stress e silêncio.
Os professores veneram a atenção de cada uma das grandes crianças presentes na sala, mas se estas não a conseguirem obter, ou se quebrarem as regras, são habilitadas a castigos/punições. Uma atitude violenta, como resposta seria apenas proveniente de todos os problemas do dia a dia.
Caso telemóvel será um simples e único caso ou o retrato de um grave problema social?
Inês Rodrigues
Nº 16